Ora Kunhangue

N.1, V.1, abril 2020

Ser mulher é já nascer guerreira, tá no sangue, tá na alma.

Ser mulher indígena e já nascer guerreira, tá no sangue do meu ser mulher.

Espírito de guerra braços forte, homens e mulheres que não temem a morte.

Muita descriminação com os povos indígenas, imagina então com ore kunhangue.

A mulher que a base de nossas lutas que para sempre com os homens estão sempre junto o universo da mulher que tem muitos a nos ensinar.

Então viva a mulher, a mulher indígena de todos os países de diversas etnias. Viva!

Essa música foi uma ideia junto com minha irmã de fazer uma letra que falasse um pouco sobre as mulheres indígenas, para denunciar a violência que as mulheres indígenas sofrem, caladas. Resolvemos falar em forma de uma música.
Era Mirim_foto

Jera Mirim

Sou Jera Mirim, tenho 22 anos e moro no território Morro dos Cavalos, Santa Catarina. Sou da etnia Mbya Guarani, professora e mãe de dois filhos.

Junte-se a nós

Gostaríamos muito de receber suas contribuições, ideias e trabalho para se juntar a nós nesta caminhada!

 Estamos trabalhando para colocar no ar as mais diversas produções de mulheres indígenas e nosso objetivo é ter uma periodicidade semestral, sendo o primeiro volume em abril e o segundo em outubro. 

Confira abaixo algumas recomendações para participar. Estamos abertos para novos formatos e ideias, então fique à vontade para nos dar outros caminhos que possamos percorrer e aprender juntas.

Museu digital de história indígena Uyruma

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