Ora Kunhangue
N.1, V.1, abril 2020
Ser mulher é já nascer guerreira, tá no sangue, tá na alma.
Ser mulher indígena e já nascer guerreira, tá no sangue do meu ser mulher.
Espírito de guerra braços forte, homens e mulheres que não temem a morte.
Muita descriminação com os povos indígenas, imagina então com ore kunhangue.
A mulher que a base de nossas lutas que para sempre com os homens estão sempre junto o universo da mulher que tem muitos a nos ensinar.
Então viva a mulher, a mulher indígena de todos os países de diversas etnias. Viva!
Essa música foi uma ideia junto com minha irmã de fazer uma letra que falasse um pouco sobre as mulheres indígenas, para denunciar a violência que as mulheres indígenas sofrem, caladas. Resolvemos falar em forma de uma música.
Jera Mirim
Sou Jera Mirim, tenho 22 anos e moro no território Morro dos Cavalos, Santa Catarina. Sou da etnia Mbya Guarani, professora e mãe de dois filhos.