Adriana Aparecida Belino Padilha de Biazi

Sou Adriana Aparecida Belino Padilha de Biazi, nascida em 21/09/1991, sou indígena do povo Kaingang da Terra Indígena Xapecó, localizada no Oeste de Santa Catarina. Sou casada com André Fernando de Biazi, não indígena, tenho 1 filho de 3 meses, Arthur Cássio de Biazi, indígena. Meus pais residem dentro da Terra Indígena, minha mãe Antoninha Belino Padilha, indígena, meu pai Francisco Padilha, considerado indígena por estar casado com uma indígena, ter filhos e residir há anos dentro da TI. Tenho 2 irmãs, Jandaíra mora com meus pais, casada com indígena Kaingang e tem 1 filho. Minha irmã mais nova Aline mora em Florianópolis, faz faculdade de odontologia na UFSC. Sou graduada em Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, na área de Gestão Ambiental, minha segunda graduação é em Licenciatura Plena em Pedagogia, fiz mestrado em Antropologia Social na UFSC, ingressei no doutorado em História pela mesma universidade em 2019. Atualmente sigo com meu projeto de pesquisa de doutorado sobre xamanismo, rituais e mitologias do meu povo Kaingang, este tema me acompanha desde a graduação, depois para o mestrado e agora no doutorado. Minha carreira como professora teve início em 2011, assim que iniciei o curso em Licenciatura Indígena, minhas experiências em sala de aula são tanto com indígenas quanto com não indígenas. Lecionei desde o pré escolar até o Ensino Médio. A profissão de professora é motivo de orgulho para mim e para minha família, pois me inspirei na minha mãe que foi professora, mas desistiu da profissão no meio do caminho, mesmo assim eu segui em frente na luta, pois bem, minha irmã Jandaíra também escolheu esta profissão, digo, requer paciência, dedicação e muito amor por tudo que se faz para transmitir conhecimentos.

Junte-se a nós

Gostaríamos muito de receber suas contribuições, ideias e trabalho para se juntar a nós nesta caminhada!

 Estamos trabalhando para colocar no ar as mais diversas produções de mulheres indígenas e nosso objetivo é ter uma periodicidade semestral, sendo o primeiro volume em abril e o segundo em outubro. 

Confira abaixo algumas recomendações para participar. Estamos abertos para novos formatos e ideias, então fique à vontade para nos dar outros caminhos que possamos percorrer e aprender juntas.